sexta-feira, 23 de setembro de 2011

TER FILHOS HOJE: UMA NOVA REALIDADE

-MENOS FILHOS:  UMA TENDENCIA MUNDIAL
Em 2007, a proporção de famílias com filhos era de 56,8 por cento. Em 2008 esse número baixou para os 55,9 por cento. Uma quebra de 1 ponto percentual que confirma a tendência de decréscimo verificada nos últimos anos. Em 2002 a proporção de famílias com filhos representava 59,6% do total.
Em relação à vida em comum, os dados do INE indicam também que a idade média dos portugueses para o primeiro casamento continua a aumentar para os dois sexos.
Em 2007 os homens casavam em média aos 29,4 e em 2008 aos 29,7; as mulheres davam o nó aos 27,8 há dois anos e em 2008 a média era já de 28,1.
O nascimento do primeiro filho também acontece cada vez mais tarde. Em 2002 a idade média da mulher para dar à luz era 27 anos e em 2008 é 28,4 anos.

-PORQUE A NATALIDADE ESTA CAINDO?

Devido a vários fatores. Um deles é em relação a educação, quanto mais estudo tem um casal, menos filhos eles querem ter, pois pensam que é melhor ter pouco filho e dar melhores condições de vida.
Outro aspecto é que milhares de jovens estão morrendo assassinados devido as drogas, ou porque devem p/ traficantes, ou em guerras por disputa c/outras gangues rivais, ou mesmo no confronto c/ a polícia. (os rapazes são maioria, mas milhares de moças tb estão morendo devido a drogas, ou ao tráfico).
As estatísticas publicadas pelo IBGE dizem que a taxa de natalidade baixou no Brasil, o que é verdade em relação à classe média em especial. As famílias mais esclarecidas, na atualidade já pensam e praticam o controle familiar.
Entretanto, isso nos mostra também que para cada criança da classe média nascem cada vez mais crianças pobres. Como a progressão é geométrica, e a classe média começou a diminuir sua prole pelo menos há cinqüenta anos, não é de admirar que hoje nas ruas estejam crianças e adolescentes sem um mínimo de infra-estrutura, como casa, comida, roupas e estudo.


Read more: http://planetaestrela.webnode.pt/por-que-a-natalidade-esta-caindo-/
Create your own website for free: http://www.webnode.com.br
 
-A NATALIDADE DO BRASIL
Vamos tratar de um assunto que representa verdadeiro tabu na sociedade brasileira: O controle de natalidade. Sabemos que atualmente a taxa de filhos por mulher no Brasil está caindo e podemos aceitar o valor de 2,2 filhos/ mulher. Entretanto, nas camadas mais pobres da população, essa taxa é bem maior ,o que mostra que pobreza, falta de educação e falta de métodos contraceptivos estão na raiz do problema de natalidade. E qualquer pessoa de inteligência mediana sabe que um crescimento desordenado da população, sem um controle e um planejamento, causam problemas gigantescos como falta de moradia, degradação do meio ambiente, aumento da criminalidade, exclusão social, distúrbios urbanos e por aí vai. Será coincidência que os países mais desenvolvidos do mundo têm taxas baixíssimas de natalidade?

Mas a pergunta que não quer calar é: Por que a sociedade brasileira, sabendo que um crescimento populacional traz problemas gravíssimos estruturais para o país, não toma uma providência no sentido de organizar os nascimentos? A resposta para essa pergunta é fácil: porque alguns setores da sociedade estão satisfeitos com esse volume gigantesco de natalidade, principalmente natalidade dos mais pobres e excluídos. E quais setores estão satisfeitos? Obviamente os donos de empresas e multinacionais e os mais ricos que usufruem sobremaneira dessa fartura de mão-de-obra com muitas pessoas para trabalharem. Mais uma vez apelo para a inteligência de todos para raciocinarem: se temos uma vaga para 500 trabalhadores o salário pode ir lá embaixo. Porém se temos 1 vaga para 1 trabalhador esse salário vai ter que ser discutido de igual para igual. O grande estelionatário Karl Marx, que passou sua vida escrevendo bobagens sobre o capital e a exploração dos operários, nunca apontou em seus livros essa constatação óbvia.
Por que não ensinou nos seus livros os trabalhadores a terem controle de suas proles e forçarem os patrões no futuro a pagarem salários dignos? E o salário é contingência de mercado, não depende de vontade de presidente ou sindicato. Depende apenas do óbvio: quanto mais trabalhadores disponíveis, menores os salários pagos pelos patrões e vice-versa. Não podemos exigir do empregador burguês que tenha compaixão e pague um salário melhor, pois também ele está inserido num sistema de lucros onde clemência e atos filantrópicos não podem prevalecer. Esse empregador burguês só pagará melhor quando sentir a falta de mão-de-obra em suas empresas e tiver que ceder nos seus lucros. É uma coisa que qualquer criança conclui.
Por tudo isso é que nós Integralistas defendemos o planejamento familiar consciente em todas as classes da sociedade. Organizando a educação, a saúde, o emprego e os meios de divulgação de meios contraceptivos é que vamos combater a desigualdade social e a criminalidade. Esse é o caminho.
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PRAGAS AGRICOLAS E CONTROLE BIOLÓGICO

                                                   PRAGAS AGRICOLAS
      Atualmente estão catalogadas inúmeras espécies de animais (maioria insetos) considerados "pragas" para o ser humano, pois atacam as lavouras ou acarretam doenças ao homem.                          
                                                         PESTICIDAS
Os pesticidas ou praguicidas são todas as substâncias ou misturas que têm como objetivo impedir, destruir, repelir ou mitigar qualquer praga [1].
Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico (tal como um vírus ou bactéria) que é lançada de encontro com as pragas que estiverem destruindo uma plantação, disseminando doenças, incomodando pessoas, etc. É utilizada em diversas formas de seres vivos, tais como: insetos, erva daninha, moluscos, pássaros, mamíferos, peixes, nematelmintos e micróbios.
                                                                TRANGÊNICOS
     
Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.
Quase todos os países da Europa têm rejeitado os produtos transgênicos. Devido à pressão de grupos ambientalistas e da população, os governos europeus proibiram sua comercialização e seu cultivo (quase 80% dos europeus não querem consumir transgênicos).

As sementes transgênicas são patenteadas pelas empresas que as desenvolveram. Quando o agricultor compra essas sementes, ele assina um contrato que o proíbe de replantá-las no ano seguinte (prática de guardar sementes, tradicional da agricultura), comercializá-las, trocá-las ou passá-las adiante.

Os EUA, o Brasil e a Argentina concentram 80% da produção mundial de soja, na sua maioria exportada para a Europa e para o Japão. Estes mercados consumidores têm visto no Brasil a única opção para a compra de grãos não transgênicos.
São enormes as pressões que vêm sendo feitas sobre o governo brasileiro pelo lobby das indústrias e dos governos americano e argentino e sobre os agricultores brasileiros, através de intensa propaganda da indústria, para que os transgênicos sejam liberados e cultivados.

Ainda não existem normas apropriadas para avaliar os efeitos dos transgênicos na saúde do consumidor e no meio ambiente e há sérios indícios de que eles sejam prejudiciais. Os próprios médicos e cientistas ainda têm muitas dúvidas e divergências quanto aos riscos dessas espécies. Não existe um só estudo, no mundo inteiro, que prove que eles sejam seguros.

Os produtos contendo transgênicos que estão nas prateleiras de alguns supermercados não são rotulados para que o consumidor possa exercer o seu direito de escolha.

A Campanha "Por um Brasil Livre de Transgênicos"
Os transgênicos ainda estão proibidos no Brasil e o tema ganha dimensão nacional e interesse popular graças às ações das ONGs.
A Campanha Por Um Brasil Livre de Transgênicos foi criada por um grupo de organizações não governamentais (ONGs) preocupadas com as conseqüências que o uso dos transgênicos pode trazer para nossa saúde, para o meio-ambiente e para a economia do País.

Queremos que antes que se tome uma decisão sobre o cultivo, a comercialização e o consumo de transgênicos no Brasil, sejam feitas pesquisas por instituições científicas de comprovada competência e independência, que assegurem que os transgênicos não são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

Ao mesmo tempo, queremos que sejam realizadas pesquisas e que haja incentivos para desenvolver a agroecologia - uma agricultura que respeite o meio ambiente e leve em consideração as condições sociais do setor.
                                                   CONTROLE BIOLÓGICO

     
O controle biológico de insetos é definido como a ação de inimigos naturais sobre uma população de praga, a fim de mantê-la numa densidade populacional que não cause danos econômicos à cultura. Esta é uma estratégia particularmente interessante para ser incluída nos programas de controle de pragas de qualquer propriedade agrícola. Utilizam-se predadores, parasitóides (pequenas vespinhas) ou patógenos, nativos ou exóticos, multiplicados no laboratório e liberados posteriormente nas propriedades para controlar as pragas-alvo das culturas.




Algumas vantagens do uso do controle biológico sobre o químico são: a redução de exposição dos produtores e técnicos aos pesticidas; a ausência de resíduos nos alimentos; o baixíssimo risco de poluição ambiental; ausência de período de carência entre a liberação do inimigo natural e a colheita, e apreciação pelo público que demanda produtos livres de agrotóxicos.




Em 1970, o controle biológico no mundo era utilizado em cerca de 200 ha de cultivos protegidos; em 2000, passou para 15.000 ha e, em 2008, estava estimado em cerca de 25.000 ha. O número de agentes de controle biológico disponíveis no mercado mundial passou de dois, na década de 70, para cerca de 100, em 2000, para 800, em 2007, e para mais de 1000, previstos para 2009. A produção mundial desses agentes está concentrada na Europa (75%), devido, principalmente, à maior área com casas de vegetação e à tradição da pesquisa européia em controle biológico. Existe no mercado mundial, especialmente na Europa, um grande número de inimigos naturais disponíveis para uso em cultivos protegidos, dos quais 80% são empregados no controle de pragas em tomate, pepino e pimentão.




No Brasil, o controle biológico é utilizado em 8,7% das casas de vegetação e representado principalmente pelo uso de Bacillus thuringiensis, cujo produto comercial pode ser encontrado no mercado. Apesar de não se ter estatística da situação atual, estima-se que o controle biológico em ambientes protegidos (casa de vegetação, telados, túneis de plásticos) continue ainda restrito à utilização de B. thuringiensis e, eventualmente, à sua associação com o Trichogramma pretiosum, um parasitóide usado para o combate a várias pragas, principalmente em cana-de-açúcar e algodão. Isto se deve a diversas razões, mas em grande parte à falta de disponibilidade de agentes de controle biológico no mercado.




Poucos empreendedores se atrevem - ou se atreveram - a produzir e comercializar inimigos naturais no Brasil. Isto chega a ser um contrassenso, porque o mercado consumidor existe, pelo menos potencialmente. No momento, podemos encontrar poucas empresas constituídas com o fim de produção de agentes de controle biológico. Alguns exemplos são a Biocontrole (http://www.biocontrole.com.br/), a Itaforte (http://www.itafortebioprodutos.com.br/), Megabio (http://www.megabio.com.br/), a Bug Agentes Biológicos (http://www.bugbrasil.com.br/), Biocontrol (http://www.biocontrol.com.br/) e a Promip (http://www.promip.agr.br/). Essas empresas - constituídas no Brasil - podem, sob encomenda, produzir inimigos naturais entomófagos (que comem pragas) e entomógenos (que causam doenças nas pragas) para os agricultores.




A população de inimigos naturais deve ser inicialmente introduzida de acordo com a espécie ou grupo de espécies de pragas que se deseja controlar. Para isso, predadores, parasitóides ou patógenos, nativos ou exóticos, são anteriormente multiplicados no laboratório. A liberação desses inimigos naturais criados em massa pode ser de forma inundativa, ou seja, soltos em grande número visando ao controle imediato; ou de forma inoculativa: também em grande número, mas objetivando, além do efeito imediato, a formação de uma população que seja capaz de controlar as gerações das pragas durante todo o período da cultura. Essa última alternativa é a mais adequada para plantios em casa de vegetação, visto que o cultivo ocorre durante todo o ano.




Para que o sucesso do controle biológico seja completo, é necessário, entre outros, que os inimigos naturais liberados encontrem condições de se manterem e se multiplicarem no interior da casa de vegetação ou na lavoura-alvo. Para que isso ocorra, deve-se fornecer ambiente e recursos adequados para os inimigos naturais. A adição de pólen nas plantas no início do ciclo da cultura, por exemplo, pode possibilitar o aumento e o estabelecimento da população dos predadores liberados antes que a praga surja na cultura.




Resultados positivos foram obtidos quando o pólen foi adicionado a plantas de pepino em casa de vegetação: 1) aumento populacional do ácaro predador Amblyseius degenerans, afetando negativamente a população do tripes F. occidentalis; 2) incremento na população de ácaros predadores que controlaram eficientemente a mosca branca Bemisia tabaci. 




Mais de um inimigo para uma praga


A introdução de mais de uma espécie de inimigo natural para controlar uma ou mais pragas é prática comum em cultivos protegidos nos quais o controle biológico é utilizado. Entretanto, quando mais de uma espécie de inimigo natural é usada para controlar várias pragas no mesmo sistema, teias alimentares artificiais são criadas e as interações tritróficas (relações entre as plantas, as pragas e seus inimigos naturais) transformam-se em outras mais complicadas. A ocorrência de interações complexas e de onivoria (capacidade de um organismo comer tudo ou de quase tudo) nessas teias alimentares pode modificar a direção e a intensidade dos efeitos diretos dos inimigos naturais sobre as pragas.




O efeito das introduções múltiplas no controle das populações das pragas depende de como os inimigos naturais, as pragas e as plantas interagem. Deve-se, portanto, levar em conta toda a teia alimentar do sistema na avaliação da compatibilidade de inimigos naturais, considerando não somente as interações numéricas (por exemplo, predação e competição), mas também as interações funcionais (resistência induzida, comportamento antipredador, etc.).




Efeitos aditivos ou sinérgicos de liberações múltiplas de inimigos naturais podem ser alcançados quando as espécies introduzidas exploram diferentes subpopulações das pragas. Por exemplo, a liberação simultânea do crisopídeo Chrysoperla plorabunda e da joaninha Coccinella septempunctata teve um efeito aditivo negativo na população do pulgão Aphis fabae em feijão fava, pois esses predadores preferem explorar áreas diferentes das atacadas pelo pulgão nessa planta. Um efeito sinérgico da utilização múltipla de inimigos naturais pode ser obtido quando a presença ou comportamento de um deles altera o comportamento da praga, tornando-a mais vulnerável ao outro inimigo natural.




Efeitos indesejáveis no controle de pragas podem resultar da interferência de um inimigo natural no comportamento de outro, da predação intraguilda (feita por predadores que atacam e se alimentam de outros predadores), ou da modificação do comportamento de uma das pragas devido à presença de um dos inimigos naturais, tornando-a menos vulnerável ao ataque deles. Quando se utilizam predadores generalistas, apesar das suas vantagens (por exemplo: sobrevivência em situações de baixa densidade populacional da praga; facilidade de criação em laboratório quando comparados aos especialistas, e adaptação a presas alternativas), eles competem e se alimentam de outros inimigos naturais específicos (predação intraguilda). Como consequência, pode haver um aumento na população das pragas-alvo devido à exclusão da outra espécie de inimigo natural (presa intraguilda) e/ou à redução do tempo e esforços gastos pelo predador polífago (que come muito e coisasvariadas) na predação da praga-alvo. 








Nesta figura, é apresentada parte de uma teia artificial em plantas de pepino em casas de vegetação, na Holanda, onde o controle biológico é aplicado. A teia alimentar é formada pela planta, duas espécies de pragas, o tripes Frankliniella occidentalis e o ácaro-rajado Tetranychus urticae e os inimigos naturais utilizados para controlá-lo. Os inimigos naturais do tripes são o ácaro predador Neoseiulus cucumeris e o predador generalista Orius laevigatus. Os Phytoseiulus persimilis e o N. californicus são usados para controlar o ácaro-rajado.




Considerações finais




O cultivo protegido avançou muito no Brasil nas últimas décadas devido à necessidade de se produzir alimentos e plantas ornamentais durante todo o ano. Para que esses produtos sejam obtidos com qualidade, é necessário que o manejo seja realizado dentro dos princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP), isto é, deve se enfatizar principalmente a aplicação do controle biológico de pragas e de outros métodos que visem à manutenção dos inimigos naturais no interior dos ambientes protegidos.




Técnicas para a aplicação do controle biológico de pragas em cultivos protegidos existem; há, agora, a necessidade de implementá-las. Deve-se evitar erros cometidos em outros países na adoção do controle biológico de pragas, pois o uso inadequado de agentes de controle biológico sem um estudo das teias alimentares (formadas artificialmente nas casas de vegetação, telados e outros ambientes protegidos quando se introduz um inimigo natural), pode causar gastos desnecessários e resultados negativos. 
                                          VANTAGENS DO CONTROLE BIOLÓGICO
     -O alimento pode ser enriquecidos com componentes nutricionais;
     -O alimento pode previnir doenças;
     -As plantas será resistentes aumentando o lucro do agricultor
                                               PERIGOS DO CONTROLE BIOLÓGICO
     
Mas há riscos de fazes o controle biologico , se não houver um estudo muito cuidadoso , é a especie entroduzida para controlar uma paga pode , ela propia , torna-se uma praga.