sexta-feira, 25 de março de 2011

a origem do home

A origem do homem é estudada através de armas, desenhos, e ossos, isso porque não existia a escrita, sendo que o período da pré-história é por volta do ano 4000 a.C. A evolução do homem divide-se em três etapas:



1. Paleolítico: conhecido também como a idade da pedra lascada é dividido em Paleolítico superior e inferior, que vai de 500.00 – 30.000 a. C 30.000 – 8.000 a.C.

2. Neolítico: conhecido também como a nova idade da pedra, vai do ano 8.000 – 5.000 a.C.

3. idade dos metais: vai do ano 5.000 – 4.000 a.C.

Muitas descobertas, não foram feitas pelos homens, mas de modo em que ninguém precisou procurá-las. O homem, com o passar do tempo foi evoluindo, passando de uma “espécie” para a outra ganhando as características que hoje conhecemos. Vejamos a explicação científica para essa evolução.

Australopithecus: que significa macaco do sul, ele media até 115 centímetros de altura, andavam na posição vertical, e usavam como armas ou como instrumentos paus e pedras, não usavam a palavra como forma de comunicação, mais 2,5 milhões de anos começaram a caçar carne, pois para digerir, seria para eles bem melhor, sendo que a partir daí seu sistema fisiológico, fazendo com que seu estômago diminuísse.



Homo Habilis: seu nome significa homem habilidoso, pelo fato de ter habilidade com as mãos, e com instrumentos de trabalho, seu cérebro era um pouco maior do que o Australopithecus, ou seja, mais inteligente e bem mais habilidoso do que outras espécies, fazendo assim, com que evoluíssem mais.

Homo Herectus: quer dizer homem direito, com a altura e a inteligência quase de aproximando do homem atual. “Descobriu” o fogo, e por esse motivo foi distinguido em meio a muitas espécies.

Homo sapiens: Surgiu há 250 mil anos, com a evolução do homo herectus, e com toda a evolução se tornou o homo sapiens, que continua evoluindo e se tornando a espécie dominante.



Depois de todas essas espécies, vem a era glacial, surge o Homem de Cro-Magnum, o homem de Neandertal, que brigam entre si, e quem sempre vence é o homem de Neandertal, com essas vitórias a espécie de Neandertal acaba entrando em extinção. Há trinta anos chega a Era Glacial em que os homens terão que começar a plantar e caçar para sobreviver.

Com essas evoluções, o homem foi tomando sua “forma” e “independência” até se tornar o homem atual.

O Australopithecus
Os hominídeos ou homínidas são classificados em dois gêneros. O primeiro é o Australopithecus (do latim australis = meridional + o grego pithecos = macaco), que apresentava características físicas ainda distantes do homem atual. O segundo é o gênero Homo, ao qual pertencemos. Não se sabe se o Homo evoluiu do Australopithecus ou se ambos são gêneros independentes, ligados a um ancestral comum. Mas tudo indica que os primeiros hominídeos viveram na Africa Sul-Oriental.

Há três espécies conhecidas de australopitecos. O Australopithecus aferensis é o mais antigo, tendo vivido cerca de 3 milhões de anos atrás. Já o Australopithecus africanus e o Australopithecus robustus existiram respectivamente até 1,5 e 1 milhão de anos antes de nossa era, sendo que o A. africanus pode ter dado origem ao gênero Homo. Essas três espécies são claramente diferenciadas dos Pongidae porque, apesar de sua pequena ca4acidade craniana (400 cm3 para o A. aferensis e 500 cm para os outros), tinham postura bípede e não possuíam as grandes presas (dentes caninos) existentes nos antropóides.

sexta-feira, 18 de março de 2011

as placas tectonicas

os minerais e as rochas

Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interacção de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. Em resultado dessa distinção, materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente distintos em resultado de meras diferenças estruturais na forma como os seus átomos ou moléculas se arranjam espacialmente (como por exemplo a grafite e o diamante). Os minerais variam na sua composição desde elementos químicos, em estado puro ou quase puro, e sais simples a silicatos complexos com milhares de formas conhecidas. Embora em sentido estrito o petróleo, o gás natural e outros compostos orgânicos formados em ambientes geológicos sejam minerais, geralmente a maioria dos compostos orgânicos é excluída. Também são excluídas as substâncias, mesmo que idênticas em composição e estrutura a algum mineral, produzidas pela actividade humana (como por exemplos os betões ou os diamantes artificiais). O estudo dos minerais constitui o objecto da mineralogia.Um dos pilares fundamentais do estudo dos minerais, e um dos elementos determinantes na sua classificação, é a determinação da sua estrutura cristalina (ou ausência dela), já que esse factor determina, a par com a composição química, a generalidade das propriedades do material e fornece indicações claras sobre os processos e ambientes geológicos que estiveram na sua origem, bem como o tipo de rochas de que poderá fazer parte.
Neste contexto, estrutura cristalina significa o arranjo espacial de longo alcance em que se encontram os átomos ou moléculas no mineral. Na natureza existem 14 arranjos básicos tridimensionais de partículas (neste caso átomos ou moléculas, entenda-se), designados por redes de Bravais, agrupados em 7 sistemas de cristalização distintos, que permitem descrever todos os cristais até agora encontrados (as excepções conhecidas são os quase cristais de Shechtman, os quais, contudo, não são verdadeiros cristais por não possuírem uma malha com repetição espacial uniforme).
É portanto da conjugação da composição química e da estrutura cristalina que é definido um mineral, sendo em extremo comuns substâncias que em condições geológicas distintas cristalizam em formas diferentes, para não falar da similaridade de cristalização por parte de substâncias com composição química totalmente diversa.
De facto, dois ou mais minerais podem ter a mesma composição química, mas estruturas cristalinas diferentes, sendo nesse caso conhecidos como polimorfos do mesmo composto. Por exemplo, a pirite e a marcassite são ambos constituídos por sulfeto de ferro, embora sejam totalmente distintos em aspecto físico e propriedades.
Similarmente, alguns minerais têm composições químicas diferentes, mas a mesma estrutura cristalina, originando isomorfos. Um exemplo é dado pela halite, um composto de sódio e cloro em tudo similar ao vulgar sal de cozinha, a galena, um sulfeto de chumbo, e a periclase, um composto de magnésio e oxigénio. Apesar de composições químicas radicalmente diferentes, todos estes minerais compartilham da mesma estrutura cristalina cúbica.
As estruturas cristalinas determinam de forma preponderante as propriedades físicas de um mineral: apesar do diamante e grafite terem a mesma composição, a grafite é tão branda que é utilizada como lubrificante, enquanto o diamante é o mais duro dos minerais, o qual é derivado do carbono.
Para ser classificado como um "verdadeiro" mineral, uma substância deve ser um sólido e ter uma estrutura cristalina definida. Deve também ser uma substância homogénea natural com uma composição química definida. Substâncias semelhantes a minerais que não satisfazem estritamente a definição, são por vezes classificados como mineralóides.
Estão actualmente catalogados mais de 4 000 minerais, todos eles reconhecidos e classificados de acordo com a International Mineralogical Association (IMA), a instituição de referência na aprovação da classificação e nomenclatura internacional dos minerais.
De fora ficam materiais como a obsidiana ou o âmbar, que embora tenham carácter homogéneo, origem geológica e aspecto mineral dado pela sua origem, ocorrência e características macroscópicas, não são materiais cristalinos.
[editar]Minerais e rochas

Embora na linguagem comum por vezes os termos mineral e rocha sejam utilizados de forma quase sinónima, é importante manter uma distinção clara entre ambos. É preciso não perder de vista que um mineral é um composto químico com uma determinada composição química e uma estrutura cristalina definida, como atrás foi apontado. Se é verdade que existem rochas compostas por um único mineral, na generalidade dos casos, uma rocha é uma mistura complexa de um ou diversos minerais, em proporções variadas, incluindo frequentemente fracções, que podem ser significativas ou mesmo dominantes, de material vítreo, isto é, não cristalino.
Os minerais específicos numa rocha, ou seja aqueles que determinam a classificação desta, variam muito. Alguns minerais, como o quartzo, a mica ou o talco apresentam uma vasta distribuição geográfica e petrológica, enquanto outros ocorrem de forma muito restrita. Mais de metade dos mais de 4000 minerais reconhecidos são tão raros que foram encontrados somente num punhado das amostras, e muitos são conhecidos somente por alguns pequenos cristais. Pondere-se a diferença de abundância entre o quartzo e o diamante, sendo certo que este último nem é dos minerais mais raros.
[editar]Propriedades físicas dos minerais

As propriedades físicas dos minerais resultam da sua composição química e das suas características estruturais. As propriedades físicas mais óbvias e mais facilmente comparáveis são as mais utilizadas na identificação de um mineral. Na maioria das vezes, essas propriedades, e a utilização de tabelas adequadas, são suficientes para uma correcta identificação. Quando tal não é possível, ou quando um elevado grau de ambiguidade persiste, como no caso de muitos isomorfos similares, a identificação é realizada a partir da análise química, de estudos de óptica ao microscópio petrográfico ou por difracção de raios X ou de neutrões. São as seguintes as propriedades físicas macroscópicas, isto é observáveis sem necessidade de equipamento sofisticado (por vezes designadas, por essa razão, por propriedades de campo):

o interior do nosso planeta

Como se pode conhecer as camadas geológicas abaixo de nossos pés e outras estruturas localizadas no interior e no centro da Terra, situado a cerca de 6370 km de profundidade? Por meio de perfurações o homem tem acesso, direto, apenas, aos primeiros quilometros. Daí, para baixo, são as ondas sísmicas que revelam conhecimentos sobre o interior de nosso Planeta.

A propagação das ondas sísmicas produzidas pelos terremotos varia de velocidade e de trajetória em função das características do meio elástico em que trafegam. A correta interpretação do registro dessas ondas, através dos sismogramas, permite inferir valores de velocidade e densidade tanto em rochas no estado sólido, ou parcialmente fundidas, como naquelas situadas próximas da superfície ou em grandes profundidades. Dessa forma, é possível comprovar suposições sobre o estado dessas estruturas internas.

Esta é a imagem que se tem sobre o interior da Terra, baseada principalmente nos conhecimentos da sismologia, está sumarizada na figura ao lado.
A Terra possui três principais geosferas: a Crosta, o Manto e o Núcleo, descobertas pela análise da refração e da reflexão de ondas P e S.


Crosta

A camada mais externa e delgada da Terra é chamada Crosta, cuja espessura varia de 35 km a 10 km ao longo de uma seção cortando áreas continental e oceânica, como mostrado na figura. Nas regiões montanhosas a crosta pode alcançar 65 km de espessura. A mesma figura sugere que a Crosta Continental flutua acima de material muito denso do manto, à semelhança dos icebergs sobre os oceanos. Esse é o Princípio da Isostasia que assegura que as “ leves “ áreas continentais flutuem sobre um Manto de material mais denso. Assim, a maior parte do volume das massas continentais posiciona-se abaixo do nível do mar pela mesma razão que a maior parte dos icebergs permanece mergulhada por debaixo do nível dos oceanos. Trabalhos sismológicos vêm corroborando informações quantitativas para o mecanismo da isostasia.

Princípio da Isostasia


O iceberg e o navio flutuam porque o volume submerso é mais leve que o volume de água deslocado.

De igual forma, o volume relativamente leve da Crosta Continental, projetado no Manto,
permite a“flutuação “
da montanha.
O limite entre a Crosta e o Manto foi descoberto por um sismólogo croata Andrija Mohorovicic, em 1909. É chamado de Descontinuidade de Mohorovicic, ou Moho, ou simplesmente M. Apesar de bastante variada a Crosta pode ser subdividida em:
Crosta Continental:

Menos densa e geologicamente mais antiga e complexa. Normalmente apresenta uma camada superior formada por rochas graníticas e uma inferior de rochas basálticas.

Crosta Oceânica:

Comparativamente mais densa e mais jovem que a continental. Normalmente é formada por uma camada homogênea de rochas basálticas.


Seção da crosta continental e oceânica

Manto

A porção mais volumosa (80%) de todas as geosferas é o Manto. Divide-se em Manto Superior e Manto Inferior. Situa-se logo abaixo da Crosta e estende-se até quase a metade do raio da Terra. A profundidade do contacto Manto-Núcleo foi calculada pelo sismólogo Beno Gutenberg, em 1913. O Manto é grosseiramente homogêneo formado essencialmente por rochas ultrabásicas e oferece as melhores condições para a propagação de ondas sísmicas, recebendo a denominação de “janela telessísmica”.
No período de 1965 a 1970, os geólogos e geofísicos concentraram seus esforços para pesquisar as primeiras centenas de quilômetros abaixo da superfície terrestre como parte do Projeto Internacional do Manto Superior. Muitas descobertas importantes foram feitas entre elas a definição de “ litosfera” e “astenosfera” com base em modelos de velocidades das ondas S.


Litosfera:

É uma placa com cerca de 70 km de espessura que suporta os continentes e áreas oceânicas. A Crosta é a camada mais externa dessa porção da Terra. A litosfera é caracterizada por altas velocidades e eficiente propagação das ondas sísmicas, implicando condições naturais de solidez e de rigidez de material. A litosfera é a responsável pelos processos da Tectônica de Placas e pela ocorrência dos terremotos.

Astenosfera:

É também chamada de zona de fraqueza ou de baixa velocidade pela simples razão do decréscimo da velocidade de propagação das ondas S. Nessa região, em que se acredita que as rochas estão parcialmente fundidas, as ondas sísmicas são mais atenuadas do que em qualquer outra parte do Globo.

A astenosfera, que se extende até 700 km de profundidade, apresenta variações físicas e químicas. É importante assinalar que é o estado não sólido da astenosfera que possibilita o deslocamento, sobre ela, das placas rígidas da litosfera.
O Manto Inferior, que se estende de 700 km até 2900 km (limite do Núcleo), é uma região que apresenta pequenas mudanças na composição e fases mineralógicas. A densidade e a velocidade aumentam gradualmente com a profundidade da mesma forma que a pressão.


Núcleo

Apesar de sua grande distância da superfície terrestre, o Núcleo também não escapa das investigações sismológicas. Sua existência foi sugerida pela primeira vez, em 1906, por R.D. Oldham, sismólogo britânico.

A composição do Núcleo foi estabelecida comparando-se experimentos laboratoriais com dados sismológicos. Assim, foi possível determinar uma incompleta mas razoável aproximação sobre a constituição do interior do Globo. Ele corresponde, aproximadamente, a 1/3 da massa da Terra e contém principalmente elementos metálicos (ferro e níquel).
Em 1936, Inge Lehman, sismóloga dinamarquesa, descobriu o contacto entre o Núcleo Interno e o Núcleo Externo. Esse último possui propriedades semelhantes aos líquidos o que impede a propagação das ondas S. O Núcleo Interno é sólido e nele se propagam tanto as ondas P como as S.

SHERLOCK HOLMES

Sherlock Holmes nasceu em 6 de Janeiro de 1854[4], a primeira aparição de Holmes se deu em 1887 na Beeton's Christmas Annual[5] em A Study in Scarlet, em Fevereiro de 1891, o romance The Sign of the Four é publicado em outra revista, a Lippincott’s Magazine[6], em Junho de 1891 Holmes estreia na Strand Magazine com a novela A Scandal in Bohemia[7] o conto obteve tanto sucesso que garantiu a Holmes um longo tempo de publicações na Strand Magazine.
Sherlock Holmes literalmente engoliu o seu criador, nunca se ouve falar em Sherlock Holmes como "O Personagem criado por Conan Doyle" e sim, se ouve falar em Conan Doyle como "O Homem que criou Sherlock Holmes".[8]
[editar]O cenário


The Sherlock Holmes Museum, no 221B da Baker Street
Não precisa viver na Inglaterra para conhecer o lar de Sherlock Holmes, o 221B Baker Street é um dos endereços mais famosos de Londres e abriga hoje um museu com o nome do personagem, as histórias do detetive se passam entre vários cartões postais da capital inglesa.[9]
[editar]A Londres de Sherlock Holmes
Um dos locais mais visitados por Sherlock Holmes, entre um caso e outro, Holmes sempre estava de viagem marcada, a Charing Cross Station, quando a investigação em Londres Holmes não deixava de passar pela Fleet Street, pela Oxford Street, pela Strand,no Pall Mall, e na Tottenham Court Road endereços recorrentes dos contos do personagem .[10]
[editar]O fiel escudeiro
Sherlock Holmes teve suas histórias relatadas pelo seu colega de quarto e fiel escudeiro Dr. Watson, que várias vezes ficou surpreso com o rápido raciocínio de Holmes, que conseguia muitas vezes ler os pensamentos de Watson, satirizando a cena em que C. Auguste Dupin lê os pensamentos de seu colega em Os Crimes da Rua Morgue[11] de Edgar Allan Poe, Watson esteve presente em todas a histórias de Holmes escritas por Conan Doyle.[12]
[editar]Os romances

Sherlock Holmes aparece ao todo em cerca de 60 romances de autoria de Arthur Conan Doyle, sendo eles, cerca de 56 contos, e 4 romances, onde Sherlock Holmes resolvia casos insolúveis até mesmo para a Scotland Yard. O personagem habita o imaginário de jovens e adultos há mais de 150 anos.[13]
[editar]Personalidade



Sherlock Holmes (direita) e o Dr. John H. Watson, por Sidney Paget.
Holmes costuma ser uma pessoa arrogante, que está correta sobre inúmeros assuntos e com palpites certeiros. A primeira amostra de sua exatidão é descrita em "Um Estudo em Vermelho". Quando Watson e Holmes se conhecem, em alguns poucos segundos Holmes já sabia que ele estava no Afeganistão.[14]
Além do aspecto erudito, não demonstra muitos traços de sentimentalismo, preferindo o lado racional de ser. Apesar disso, em alguns contos o Dr. Watson diz que a "máscara gelada" de Holmes cai às vezes, dando mais humanidade a Sherlock Holmes.[15]
Orgulhoso, parece dominar vários assuntos sem Doyle descrever seus estudos. Holmes apresenta alguns hábitos peculiares como a prática de artes marciais como boxe, esgrima de armas brancas e de bengala.[16]
Além disso, diz-se que é um exímio violinista.[17]
Não se vê Holmes estudando sobre tudo, mas domina misteriosamente e incrivelmente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, tais como História, Química, Geologia, Línguas, Anatomia, Literatura Sensacionalista, etc.[18]


Um retrato de Sherlock Holmes por Sidney Paget de The Strand Magazine, em 1891 "O Homem com a boca torta".
[editar]Generalidades

Segundo Conan Doyle, inventor do personagem, Sherlock Holmes viveu em Londres, num apartamento na 221B Baker Street, entre os anos 1881 e 1903[19], durante o último período da época Victoriana, onde passou muitos anos na companhia do seu amigo e colega, Dr. Watson[20]. Hoje esse endereço é um museu dedicado a Sherlock Holmes.[21]
Sherlock Holmes descreve-se como um "detetive consultor" (um dos exemplos é o ínicio do livro "O Signo dos Quatro"), o que significa que as pessoas vêm-lhe pedir conselhos sobre os seus problemas, ao invés de se dirigir a elas.[22] Doyle conta-nos que Holmes é capaz de resolver os problemas a ele propostos sem sair do seu apartamento, apesar de este não ser o caso em diversas de suas mais interessantes histórias, que requerem a sua presença in situ. A sua especialidade é resolver enigmas singulares, que deixam a polícia desnorteada, usando a sua extrema faculdade de observação e dedução.
Holmes demonstra, ao longo das suas histórias, uma capacidade de dedução e um senso de observação impressionantes, ajudados por uma cultura geral extensa e variada (ele é capaz de identificar a marca de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas). Quando envolvido com algum problema, pode passar noites sem dormir ou comer, o que inquieta o seu amigo Watson.[23] Mestre na arte do disfarce[24], maneja com habilidade a espada e daria, segundo Watson, um bom pugilista.[25]
Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", foi criada no teatro, com muitas outras particularidades, como o cachimbo curvo do detetive.[26] Muito embora alguns aleguem que se trate de uma das primeiras falas do personagem em seu romance de estreia Um Estudo em Vermelho (1887) [27], ela não se encontra no original nem em outras traduções do texto. No resto de toda a obra, a frase não torna a acontecer, aí sim tendo sido popularizada pelas adaptações das aventuras.
[editar]Conhecimento
No Romance A Study in Scarlet, Dr. Watson, na tentativa de descobrir a profissão de Holmes, avalia os conhecimentos do detetive como:
Literatura: zero.
Filosofia: zero.
Astronomia: zero.
Política: escassos.
Botânica: variáveis. conhece a fundo a beladona, o ópio e os venenos em geral. Nada sabe sobre jardinagem e horticultura.
Geologia: práticos, mas limitados. Reconhece à primeira vista os diversos tipos de solo. No regresso dos seus passeios, mostra-me manchas nas calças, e diz-me, pela sua cor e consistência, em que partes de Londres as conseguiu.
Química: profundos.
Anatomia: exatos, mas pouco sistemáticos.
Literatura sensacionalista: imensos. Parece conhecer todos os pormenores de todos os horrores perpetrados neste século.
Toca bem o violino.
É habilíssimo em boxe, esgrima e bastão.
Tem um bom conhecimento prático das leis inglesas.
Ainda no mesmo livro, Dr. Watson revela a surpresa de Sherlock Holmes quando disse-lhe que a Terra girava em torno do Sol, fato desconhecido por Holmes, que retrucou dizendo:
(...)"— Você parece atônito — disse ele, sorrindo ante a minha expressão de surpresa. — Pois, agora que sei disso, tratarei de esquecê-lo o mais depressa possível.
"— Esquecê-lo?!
"— Veja — explicou-me: — Considero o cérebro de um homem como sendo inicialmente um sótão vazio, que você deve mobiliar conforme tenha resolvido. Um tolo atulha-o com quanto traste vai encontrando à mão, de maneira que os conhecimentos de alguma utilidade para ele ficam soterrados, ou, na melhor das hipóteses, tão escondidos entre as demais coisas que lhe é difícil alcançá-los. Um trabalhador especializado, pelo contrário, é muito cuidadoso com o que leva para o sótão da sua cabeça. Não quererá mais nada além dos instrumentos que possam ajudar o seu trabalho; destes é que possui uma larga provisão, e todos na mais perfeita ordem. É um erro pensar que o dito quartinho tem paredes elásticas e pode ser distendido à vontade. Segundo as suas dimensões, há sempre um momento em que para cada nova entrada de conhecimento a gente esquece qualquer coisa que sabia antes. Conseqüentemente, é da maior importância não ter fatos inúteis ocupando o espaço dos úteis.
"— Mas o sistema solar! — protestei.
"— Que importância tem para mim? — interrompeu-me ele com impaciência. — Você diz que giramos em torno do Sol. Se girássemos em volta da Lua, isso não faria a menor diferença para o meu trabalho."(...)[28]
[editar]Família



Mycroft Holmes, como imaginado por Sidney Paget em the Strand Magazine
Segundo alguns indícios, Holmes nasceu em 6 de Janeiro de 1854 , filho de um agricultor e de uma mãe de origem francesa, pois sua avó era filha do pintor Horace Vernet.[29]
O seu irmão mais velho, Mycroft, trabalha para o Serviço Secreto britânico. Mycroft passa a maior parte do seu tempo livre no Diogenes Club. Segundo Holmes, seu irmão Mycroft não somente é mais brilhante do que ele próprio, como também possui um senso de observação e de dedução muitas vezes superior ao seu. Numa das aventuras de Holmes, onde ele encontra o seu irmão Mycroft diante do Diogenes Club, os dois mantêm um diálogo recheado de deduções sobre um transeunte que deixam Watson completamente atônito.[30]
[editar]Carreira



Placa comemorativa em Meiringen

Após os seus estudos, o jovem Sherlock Holmes instala-se como detetive em Londres, onde divide um apartamento em Baker Street com um médico que acabara de voltar do Afeganistão, onde trabalhou como médico militar durante os tumultos entre Índia e Inglaterra no período pré-Guerra[31], John H.Watson, que se torna o biógrafo de Holmes.[12]
O seu grande inimigo, também dotado de extraordinárias faculdades intelectuais, é o professor Moriarty.[32] Em 4 de maio de 1911, após uma luta feroz, Holmes e Moriarty desaparecem nas cataratas de Reichenbach, perto de Meiringen, na Suíça (The Adventure of the Final Problem).[33] Os protestos dos leitores foram tantos e de tal forma violentos, que Doyle foi obrigado a ressuscitar seu herói após esse verdadeiro assassinato. Holmes acaba reaparecendo no conto "The Adventure of the Empty House", com a engenhosa explicação que somente Moriarty havia caído, e como Holmes tinha outros perigosos inimigos, ele havia simulado sua morte para poder investigá-los melhor.[34]


Professor Moriarty, como imaginado por Paget
Esse período de 1911 a 1913[35], compreendido entre a "morte" e a "ressureição" do detetive, é conhecido pelos sherlockianos como o grande hiato (The Great Hiatus).
Holmes finalmente aposenta-se em Sussex por volta de 1939, onde cria abelhas.[36]
Segundo Baring-Gould, Sherlock Holmes morre em [[1957][37], aos 103 anos a partir da data de seu suposto nascimento, e 69 anos a partir de sua primeira história publicada, assassinado dentro de seu apartamento na 221b em Londres.[carece de fontes]
[editar]Inspiração

Depois de observar qualquer estranho, o Dr. Joseph Bell (1837-1911), um cirurgião de Edimburgo, era capaz de deduzir muito de sua vida e de seus hábitos. Isso impressionou um de seus alunos, Arthur Conan Doyle, que admitiu ter usado e ampliado seus métodos quando concebeu o detetive Sherlock Holmes.[38]
Bell inspirou não somente a criação da personalidade de Holmes, mas também o porte físico do detetive. Em um texto publicado no periódico The National Weekly em 1923, Doyle conta como foram seus anos na faculdade de medicina, quando iniciou o processo de criação de seu personagem mais famoso. Neste, o aluno descreve seu notável professor Bell:[39]
"Era magro, vigoroso, com rosto agudo, nariz aquilino, olhos cinzentos penetrantes, ombros retos e um jeito sacudido de andar. A voz era esganiçada. Era um cirurgião muito capaz, mas seu ponto forte era a diagnose, não só de doenças, mas de ocupações e caráteres."[38]
Doyle teria se baseado também na filosofia de Bell, que dizia:
"A maioria das pessoas vêem, mas não sabem observar", dizia o dr. Bell aos seus convivas. "Olhando de relance um indivíduo, a gente pode identificar-lhe o país de origem por suas feições; pelas mãos, a profissão e os meios de vida; e o resto da sua história é revelado pelo modo de andar, os maneirismos, os berloques do relógio, e até os fiapos que aderem às suas roupas."[40]
Pelo caráter arrogante de Holmes, Bell negou a inspiração e tomou-a como pejorativa à sua pessoa.[38]
Exemplo de personagem influenciado pelo personagem de Doyle, na televisão, é o detetive Adrian Monk, da série homônima, que tem um senso de observação e dedução do mesmo nível de Sherlock, mas destaca-se pelo seu transtorno obsessivo-compulsivo (que, por sinal, são parte de seu sucesso como detetive).[41] Outro personagem inspirado em Sherlock é Gregory House[42], da série de TV estado-unidense House M.D., chefe da ala de diagnósticos que utiliza lógica dedutiva para desvendar as mentiras de seus pacientes; House costuma sempre dizer "Todo mundo mente". As similitudes entre Holmes e House são muitas: o homem que atirou em House se chama Moriarty, maior inimigo de Holmes, House também é viciado, também tem gosto pela música e mora no número 221.
Nos quadrinhos, a Disney criou o personagem Sir Lock Holmes, visivelmente inspirado em Sherlock pois, além do nome parecido, possui o mesmo porte físico, está sempre com o cachimbo e gosta de tocar violino. Diferente de Sherlock, porém, é totalmente desafinado no violino e erra todas as deduções (estando mais para Inspetor Clouseau). Outro personagem da Disney com nome e características parecidas é Berloque Gomes, porém este não é um personagem cômico, e sim um detetive que auxilia Mickey em algumas investigações.
Apesar do grande sucesso de sua obra, Conan Doyle não gostava de escrever histórias para Sherlock Holmes pois considerava o romance policial literatura de segunda classe e, na verdade, esse tipo de história só passou a ser respeitado após o sucesso de seu personagem. Conan Doyle preferia escrever o que considerava literatura de qualidade (o único livro medianamente famoso é O Mundo Perdido) e chegou a matar Sherlock Holmes, tendo que ressuscitá-lo devido à enorme quantidade de cartas que recebeu de fãs pedindo mais histórias (e, suspeita-se, porque precisava de dinheiro). Em novembro de 1891, ele escreveu para sua mãe: "Acho que vou assassinar Holmes… e lhe dar fim de uma vez por todas. Ele priva minha mente de coisas melhores."
[editar]O cânone



O cão dos Baskervilles, por Sidney Paget
[editar]Romances
Um estudo em vermelho - (A Study in Scarlet) - romance publicado em 1887.
O signo dos quatro - (The Sign of the Four) - romance publicado em 1890.
O Cão dos Baskervilles - (The Hound of the Baskervilles) - romance publicado em 1902.
O vale do terror - (The Valley of Fear) - romance publicado em 1915.
[editar]Contos
As Aventuras de Sherlock Holmes - (The Adventures of Sherlock Holmes) - série de 12 contos publicada em 1892.
Memórias de Sherlock Holmes - (The Memoirs of Sherlock Holmes) - série de 11 contos publicada em 1894.
O Retorno de Sherlock Holmes - (The Return of Sherlock Holmes) - série de 13 contos publicada em 1905.
O último adeus de Sherlock Holmes - (His Last Bow) - série de 8 contos publicada em 1917
Os Casos de Sherlock Holmes - (The Case-Book of Sherlock Holmes) - série de 12 contos publicada em 1927.
[editar]Obras relacionadas e derivadas

Ver página anexa: Adaptações de Sherlock Holmes
Várias peças teatrais, paródias, contos e artigos do próprio Conan Doyle foram publicadas em antologias, como The Final Adventures of Sherlock Holmes (2005, edição de Peter Haining), Sherlock Holmes: the Published Apocrypha (1980, edição de Jack Tracy) e The Uncollected Sherlock Holmes (1993, compilação de Roger Lancelyn Green).
[editar]Ver também

Dixie Tepper
Dr. Watson
Hercule Poirot, de Agatha Christie
Arsène Lupin
A. J. Raffles
Jeremy Brett
C. Auguste Dupin, de Edgar Allan Poe
Sherlock Holmes, o filme de Guy Ritchie.
Referências

↑ Sherlock Holmes Online Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ 221 Baker Street.Org Página visitada em 29 de Janeiro de 2011.
↑ USP-Sherlock Holmes, um estudo em vermelho JorWiki, USP. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ The Sherlock Holmes Museum The Sherlock Holmes Museum, Seção: Sherlock Holmes Biography. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Mundo Sherlock-Um Estudo em Vermelho Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Mundo Sherlock-O Signo dos Quatro Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Mundo Sherlock-Um Escândalo na Boêmia Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Revista Capitu Publicado em: Revista Capitu, 30 de Janeiro de 2010. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ O Cão dos Baskervilles, Editora Melhoramentos, 2005, ISBN 85-06-2995-3
↑ SherlockHolmes.co.uk-The London of Sherlock Holmes Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ A Caixa de Papelão Publicado em: Mundo Sherlock Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ a b O Auxiliar Publicado em: Mundo Sherlock. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011.
↑ 221BakerStreet.Org Página visitada em 29 de Janeiro de 2011.
↑ Um Estudo em Vermelho, Editora Melhoramentos, 1998, ISBN 8506029945
↑ USP-JOrWiki: O Maior Detetive da Literatura Universal Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Um Estudo em Vermelho-O Senhor Sherlock Holmes Mundo Sherlock. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
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↑ Um Estudo em Vermelho-A Ciência da Dedução Mundo Sherlock. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
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↑ Mundo Sherlock-Baker Street Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
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↑ Um Escândalo na Boêmia e Outras Histórias, LP&M Editores, 1998, ISBN 8525408891
↑ Mundo Sherlock-A Ciência da Dedução Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Breve História sobre Sherlock Holmes Obvious Mag. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Um Estudo em Vermelho, Editora Martin Claret, 2001, Página 29
↑ Um Estudo em Vermelho Capítulo 3: A Ciência da Dedução. Página visitada em 30 de Janeiro de 2011
↑ As Memórias de Sherlock Holmes-O intérprete Grego Mundo Sherlock. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Mundo Sherlock-Mycroft Holmes
↑ Um Estudo em Vermelho, Editora Melhoramentos, 1998, ISBN 8506029945
↑ [http://sites.google.com/site/mundosherlock2/professormoriarty Mundo Sherlock-Professor Moriarty
↑ Sherlock Holmes: O Ritual Musgrave e Outras Aventuras, Editora Melhoramentos, ISBN: 85-06-03094-3
↑ A Casa Vazia Mundo Sherlock. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ O Problema Final Mundo Elementar. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Sherlock Holmes está vivo?Mundo Sherlock. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ MovieCom-Sherlock Holmes Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ a b c Sir Arthur Conan Doyle Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Sherlock Holmes Online Characters of Conan Doyle-Sherlock Holmes. Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
↑ Mundo Elementar:Sherlock Holmes em Carne e Osso Tradução do texto de Irving Wallace publicado na Reader's Digest em 1948. Página visitada em 30 de Janeiro de 2011
↑ IMDB-Monk Internet Movie Database. Página visitada em 30 de Janeiro de 2011
↑ Connections Between House and Holmes House Guide(em inglês). Página visitada em 29 de Janeiro de 2011
[editar]Ligações externas


O Commons possui multimídias sobre Sherlock Holmes

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Sherlock Holmes
The Sherlock Holmes Society of London (em inglês)
Sherlock Holmes (em inglês) no Internet Movie Database
221B Baker Street (em inglês)
The Camden House (em inglês)
221b Sherlock Holmes (em espanhol e inglês)
Mundo Elementar
Mundo Sherlock
Sherlock Holmes Brasil
Museu Sherlock Holmes (em inglês)
Obras completas de Sherlock Holmes (em inglês)
Obras completas de Sherlock Holmes
Encyclopédie Sherlock Holmes (em francês)
Página da BBC com histórias de Sherlock Holmes escritas por outros autores (em inglês)
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Livros de Arthur Conan Doyle sobre Sherlock Holmes
Romances A Study in Scarlet · The Sign of the Four · The Hound of the Baskervilles · The Valley of Fear
Coleções de contos The Adventures of Sherlock Holmes · The Memoirs of Sherlock Holmes · The Return of Sherlock Holmes · His Last Bow · The Case-Book of Sherlock Holmes
Personagens principais Irene Adler · Inspetor Bradstreet · Tobias Gregson · Mycroft Holmes · Sherlock Holmes · Stanley Hopkins · Mrs. Hudson · Inspetor Lestrade · Inspetor MacDonald · Sebastian Moran · Professor Moriarty · Mary Morstan · Dr. Watson
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Categoria: Sherlock Holmes